Eterna busca desinibida entre os becos sem saída da verdade escondida, onde estará?

Procuro escrever a minha verdade, através de palavras que descrevem minha eternidade. Procuro ter solidariedade,  procuro lutar pela igualdade. Atravesso caminhos que sou eu posso escolher, lutar e procurar para achar a verdade do meu ser. Procuro por mim, em todos os cantos, me vejo perdida entre amores ou chorando em prantos. Fumaças vazias e inundadas de conversas que passam como aguá que se bebe como vodka em uma mesa de bar rodeada de cerveja e amigos que vão passar, amigos que ficam, amigos que passam, nada mais rápido que um simples olhar. Aquele ficar, que foi tão passageiro, mais em ti, ou mais provavel em mim, deixou mais que um beijo. A minha agonia, não se resolve em um dia, minha sintonia vem da minha alegria. Doce felicidade passageira, porque insiste em ser tão lingeira? Me envolve enquanto cheira, e depois passa e nem deixa, um recado sem dó nem desleixo. Vida doce e tão amarga, porque tão lenta e ao mesmo tempo passa, sem perceber e deixando tantas marcas que ficam gastas no nosso corpo que agora cansado tem tanta historia, guardadas na memoria de um simples ser, que só insiste em querer e querer viver. E não adianta o quanto falem, quanto tempo passe, a vontade aflora e não se vê a hora de aflorar, de ver o mundo para crescer, de tentar de novo se encontrar. Na eterna busca de si mesmo, na tentativa de se encontrar, talvez um dia a gente se canse, talvez um dia a gente ache, talvez um dia de tanto procurar a gente encontre nossa verdade. =)